Gil Vicente, o fundador do teatro português, iniciou em Portugal, o teatro da palavra, composto por diálogo dos personagens e enredo.
E antes do humanismo entrar na história, a dramaturgia medieval limitava-se aos entremezes, momos e mistérios. E depois do considerado ''fruto de uma época'' Gil Vicente ter iniciado o chamado teatro vicentino, a dramaturgia teve grande mudança.
O humanismo é um considerado um período de transição entre o fim da Idade Média e a Idade Moderna. E se caracterizou pelo crescimento das cidades e o enfraquecimento do feudalismo.
Gil Vicente escreveu autos, comédias e farsas, em castelhano e português.E ele crê no teatro como uma forma de denunciar a degradação dos costumes, seja na Igreja, na família ou entre as classes profissionais. Acima de tudo, acredita no poder do riso como uma maneira de recolocar o homem no bom caminho, aquele que o afasta do vício em direção á virtude.
As principais características do teatro vicentinho são: a escrita em versos (versificação), rimas para causar o efeito de humor, figuração de ideias abstratas em personagens, situações e coisas concretas (o teatro alegórico), os personagens são tipícos (teatro de tipos), a sucessão de cenas sem apresentar uma sequência temporal ou causal de acontecimentos (teatro de quadros), o humor sempre presente, e a classificação: autos, fantasias alegóricas, teatro novelesco e farsas.
Autora: Gabriela Vargas
Sejam bem-vindos!! O objetivo deste blog é aumentar o prazer pela leitura e pela Literatura, criando um novo espaço para mostrar nossas opiniões, e dedicação à disciplina de Português e a leitura. Criar um senso critico, uma argumentação lógica sobre cada tema, conquistando conhecimento, que acreditamos ser a maior conquista do mundo. Agradecimentos ao Professor Josué. Com carinho, Rebeca, Bruna, Gabriela, Jéssica e Ana Luiza.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Uma obra de Gil... ''Todo Mundo e Ninguém''
Um rico mercador, chamado "Todo mundo" e um homem pobre cujo nome é "Ninguém", encontram-se e põem-se a conversar sobre o que desejam neste mundo. Em torno desta conversa, dois demônios (Belzebu e Dinato) tecem comentários espirituosos, fazem trocadilhos, procurando evidenciar temas ligados à verdade, cobiça, à vaidade e à honra dos homens.
Representada pela primeira vez em 1532, como parte de uma peça maior, chamada AUTO LUSITÂNIA (no século XVI, chama-se auto ao drama ou comédia teatral), a obra é de autoria do criador do teatro português, GIL VECENTE.
Entra Todo o Mundo, rico mercador, e faz que anda buscando alguma cousa que perdeu; e logo após, um homem, vestido como pobre.Este chama Ninguem e diz:
Ninguém : Que andas tua aí buscando?
Todo o mundo: Mil cousas ando a buscar :
delas não posso achar,
porém ando porfiano
por quão bom é porfiar.
Ninguém : Como hás nome, cavalheiro?
Todo o Mundo: Eu hei nome Todo Mundo
e meu tempo todo inteiro
sempre é buscar dinheiro
e sempre nisto me fundo
Ninguém: Eu hei nome Ninguém,
e busco a consciência
Belzebu : Esta é boa experiência:
Dinato, escreve isto bem.
Dinato : Que escreverei , companheiro ?
Belzebu : Que ninguém busca consciência,
e todo mundo dinheiro.
Ninguém : E agora que buscas lá?
Todo o mundo : Busco honra muito grande.
Ninguém : E eu virtude, que Deus mande
que tope com ela já.
Belzebu : Outra adição nos acude:
escreve logo aí, a fundo
que busca honra todo mundo
e ninguém busca virtude.
Ninguém : Buscas outro mor bem qu'esse?
Todo o mundo: Busco mais que me louvasse
tudo quanto eu fizesse.
Ninguém : E eu quem me repreendesse
em cada cousa que errasse.
Belzebu : Escreve mais.
Dinato : Que tens sabido?
Belzebu: Que quer em extremo grado
todo o mundo ser louvado,
e ninguém ser repreendido.
Ninguém: Buscas mais, amigo meu ?
Todo o mundo: busco a vida a quem ma dê.
Ninguém : A vida não sei o que é,
a morte conheço eu.
Belzebu : Escreve lá outra sorte.
Dinato : Que sorte?
Belzebu: Muito garrida:
Todo o Mundo busca a vida
e ninguém conhece a morte.
Todo o Mundo: E maisqueria o paraíso,
sem mo ninguém estorvar.
Ninguém : E eu ponho-me a pagar
quanto devo para isso.
Belzebu : Escreve com muito aviso.
Dinato : Que escreverei ?
Belzebu: Escreve
que todo o mundo quer o paraiso
e ninguém paga o que deve.
Todo o Mundo: Folgo muito d'enganar,
e mentir nasceu comigo.
Ninguém: Eu sempre verdade digo
sem nunca me desviar
Bellzebu: Ora escreve lá, compadre,
não não sejas tu preguiçoso.
Dinato: Quê?
Belzebu: Que todo o mundo é mentiroso,
E ninguém diz a verdade.
Ninguém: Que mais buscas?
Todo Mundo: Lisonjear.
Ninguém: Eu sou todo desengano.
Belzebu: Escreve, ande lá mano.
Dinato : Que me mandas assentar?
Belzebu: Põe aì mui declarado,
Não te fique no tinteiro:
Todo o mundo é lisonjeiro,
e ninguém desenganado.
O autor deu o nome de Todo o Mundo e Ninguém às suas personagens principais desta cena. Pretendeu com isso fazer humor, caracterizando o rico mercador, cheio de ganância, vaidade, petulância, como se ele representasse a maoiria das pessoas na terra (todo o mundo). E atribuindo ao pobre, virtuoso, modesto, o nome de Ninguém, para demonstrar que praticamente ninguém é assim no mundo.
O autor: Gil Vicente
Representada pela primeira vez em 1532, como parte de uma peça maior, chamada AUTO LUSITÂNIA (no século XVI, chama-se auto ao drama ou comédia teatral), a obra é de autoria do criador do teatro português, GIL VECENTE.
Entra Todo o Mundo, rico mercador, e faz que anda buscando alguma cousa que perdeu; e logo após, um homem, vestido como pobre.Este chama Ninguem e diz:
Ninguém : Que andas tua aí buscando?
Todo o mundo: Mil cousas ando a buscar :
delas não posso achar,
porém ando porfiano
por quão bom é porfiar.
Ninguém : Como hás nome, cavalheiro?
Todo o Mundo: Eu hei nome Todo Mundo
e meu tempo todo inteiro
sempre é buscar dinheiro
e sempre nisto me fundo
Ninguém: Eu hei nome Ninguém,
e busco a consciência
Belzebu : Esta é boa experiência:
Dinato, escreve isto bem.
Dinato : Que escreverei , companheiro ?
Belzebu : Que ninguém busca consciência,
e todo mundo dinheiro.
Ninguém : E agora que buscas lá?
Todo o mundo : Busco honra muito grande.
Ninguém : E eu virtude, que Deus mande
que tope com ela já.
Belzebu : Outra adição nos acude:
escreve logo aí, a fundo
que busca honra todo mundo
e ninguém busca virtude.
Ninguém : Buscas outro mor bem qu'esse?
Todo o mundo: Busco mais que me louvasse
tudo quanto eu fizesse.
Ninguém : E eu quem me repreendesse
em cada cousa que errasse.
Belzebu : Escreve mais.
Dinato : Que tens sabido?
Belzebu: Que quer em extremo grado
todo o mundo ser louvado,
e ninguém ser repreendido.
Ninguém: Buscas mais, amigo meu ?
Todo o mundo: busco a vida a quem ma dê.
Ninguém : A vida não sei o que é,
a morte conheço eu.
Belzebu : Escreve lá outra sorte.
Dinato : Que sorte?
Belzebu: Muito garrida:
Todo o Mundo busca a vida
e ninguém conhece a morte.
Todo o Mundo: E maisqueria o paraíso,
sem mo ninguém estorvar.
Ninguém : E eu ponho-me a pagar
quanto devo para isso.
Belzebu : Escreve com muito aviso.
Dinato : Que escreverei ?
Belzebu: Escreve
que todo o mundo quer o paraiso
e ninguém paga o que deve.
Todo o Mundo: Folgo muito d'enganar,
e mentir nasceu comigo.
Ninguém: Eu sempre verdade digo
sem nunca me desviar
Bellzebu: Ora escreve lá, compadre,
não não sejas tu preguiçoso.
Dinato: Quê?
Belzebu: Que todo o mundo é mentiroso,
E ninguém diz a verdade.
Ninguém: Que mais buscas?
Todo Mundo: Lisonjear.
Ninguém: Eu sou todo desengano.
Belzebu: Escreve, ande lá mano.
Dinato : Que me mandas assentar?
Belzebu: Põe aì mui declarado,
Não te fique no tinteiro:
Todo o mundo é lisonjeiro,
e ninguém desenganado.
O autor deu o nome de Todo o Mundo e Ninguém às suas personagens principais desta cena. Pretendeu com isso fazer humor, caracterizando o rico mercador, cheio de ganância, vaidade, petulância, como se ele representasse a maoiria das pessoas na terra (todo o mundo). E atribuindo ao pobre, virtuoso, modesto, o nome de Ninguém, para demonstrar que praticamente ninguém é assim no mundo.
O autor: Gil Vicente
Literatura
A literatura é considerada uma arte, pois nos permite conhecer novas histórias e culturas. E acaba sendo um meio de comunicação também, transmitindo conhecimentos e nos aproximando de culturas. Ela se difere de outras artes, porque sua matéria-prima é a linguagem.
Existem dois tipos de textos: o literário e o não-literário basicamente por não ser um texto com mera intenção comunicativa.
O texto não literário é o oposto do literário, é apenas um texto direto que comunica.
Autora: Gabriela Vargas de Aguiar
Existem dois tipos de textos: o literário e o não-literário basicamente por não ser um texto com mera intenção comunicativa.
O texto não literário é o oposto do literário, é apenas um texto direto que comunica.
Autora: Gabriela Vargas de Aguiar
Texto Humanista
Gil Vicente é considerado o fundador do teatro português.
Sua primeira peça foi o "Monólogo do valqueiro" em que o tema era o
nascimento do filho de Dona Maria e Dom Manuel(1502). Desempenhou na corte a
importante função de organizar as festas palacianas no tempo da Rainha Dona
Leonor.
Seus textos revelam
conhecimento literário e suas obras se caracterizam por constituir, por painéis
alegóricos, humor e crítica social. O teatro de Gil vicente é caracterizado
pela sátira, criticando o comportamento de todas as camadas sociais: a nobreza,
o clero e o povo.
Apesar de sua
profunda religiosidade, Gil vicente é o frade que se entrega a amores
proibidos. Quanto á forma e utilização de cenârios
o teatro de Gil
Vicente é simples. Observando a obra de Hieronymos Bosch, "o carro de
ferro", faz uma crítica as valores de todo mundo.
Quando a gente
observa o carro de feno se vê os bens materiais e a riqueza que todos querem, e
em cima está Cristo representando a salvação.
Assim como no teatro
de Gil Vicente apresenta figuração abstrata em personagens. Podemos perceber
manifestações citicas da vida europeia desse período conhecido como
"Humanismo" dividido entre valores "medievais e modernos".
Autora: Jéssica Hasckel
Trovadorismo
A lírica trovadoresca medieval nas " cantigas de
amor" e de " amigo", nas " cantigas de escárnio" e de
"maldizer", permanece nas diversas
formas e estilos da poesia e da música brasileira. Vinculada
á tradição oral, essa expressão artística foi disseminada entre povos de tempos
e territórios.
Cantigas de amor:são
sempre escritas em primeira pessoa e o eu-poético declara seu amor a uma dama,
tendo como plano de fundo
o ambiente de uma palácio. A mulher é vista como um ser
inatingível, uma figura idealizada.
Cantigas de amigo:
escritas em primeira pessoa e ambiente usado como pano de fundo é a zona rural.
Autora: Jéssica Hasckel
Trovadorismo
O trovadorismo foi a primeira manifestação literária
portuguesa, assim surgindo as cantigas trovadorescas: cantiga de amor, amizade,
maldizer, escárnio. A música Dona da banda Roupa Nova é uma cantiga de amor,
pois o trovador dirigi-se à sua amada como objeto de desejo, assim fazendo com
que se disponibilize para fazer os desejos de sua amada, na música o que mostra
bem isso é este verso: " teus desejos, uma ordem, nada é nunca, nunca é
não, por que tens está certeza dentro do teu coração". Já na música de
Fernando e Sorocaba é uma cantiga de amizade pois tem paralelismo entre os
versos, na maioria das vezes é composto na voz de uma mulher, a palavra amigo
muitas vezes é no sentido de amante, pretendente e ate mesmo esposo. Como na
música o compositor escreveu: "... ficar sem você me mostrou o quanto é
bom estarmos juntos, sonho tão lindo é ter você aqui....". Na cantiga de
maldizer, eram compostas por palavrões, satirizando e criticando diretamente a
pessoa, um exemplo é a música Policia da banda Titãs onde a letra fala: "
Dizem pra você obedecer! Dizem pra você responder! Dizem pra você, cooperar!
Dizem pra você respeitar....Policia! Para quem precisa de policia..." E
nas cantigas de escarnio, fazem criticas ou indiretas a alguém. Muitas vezes
eram compostas por trovadores que perderam a sua amada. Essas são as quatro
cantigas trovadorescas e foi o principal marco da linguá portuguesa.
Autora: Ana Luiza Nienkoetter
Humanismo
As alegorias de Hieronymus Bosh, representam uma
impressionante manifestação, a multidão em desespero querendo assaltar o carro
de feno, como diz Gil Vicente: "Que ninguém busca consciência, e todo
mundo dinheiro". A imagem também retrata o carro de feno, que representa
os bens materiais , a riqueza terrena as coisas que a gente não leva após a
morte, o carro de feno está sendo levado por figuras animalescas, indo para a
direita que é representado o lado do inferno. A manifestação acontecendo por
mulheres, homens, velhos, crianças, mercadores, monges, freiras, magistrados.
Eles são Todo Mundo do texto de Gil Vicente. Em cima do carro de feno tem a
figura de Cristo, distante que representa a vida espiritual a salvação. No
carro de feno tem um casal de amantes e seu alcoviteiros. O bem e o Mal. Atras
do carro tem os dignitários da nobreza e do clero.
Autora: Ana Luiza Nienkoetter
Literatura
No noroeste da Península Ibérica em meados do seculo XIV,
nasceu uma linguá chamada galego-português, e nessa região desenvolveu-se um
conjunto de manifestação literária muito rica, que acabou se chamando
Trovadorismo galego-português. E isso foi muito importante pois o trovadorismo
corresponde a primeira fase histórica portuguesa.
O feudalismo, a reconquista do território e o teocentrismo
foram alguns aspectos a historia da Península Ibérica, e esses aspectos nos
ajudam ate hoje a entendermos as manifestações literárias e artísticas.
Feudalismo: linguagem da poesia amorosa, A corte dos reis e dos grandes
senhores feudais são o centro de produção cultural, artística e literária . A
reconquista do território no seculo VIII foi dominado pelos árabes, o que fez
prolongar na nobreza ibérica, e espirito guerreiro e aventureiro .
Autora: Ana Luiza Nienkoetter
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Texto literário
O texto literário é diferente dos outros (textos informativos; textos de utilidade prática, como cartas, relatórios, receitas; textos científicos etc.).
O conteúdo do texto literário nasce da linguagem e se refere a uma realidade fictícia. O trabalho com a linguagem é importante pela necessidade da eficácia, para que o texto atinja plenamente seu objetivo de comunicar um conteúdo com finalidade e clareza.
Podemos dizer que o texto literário só se realiza plenamente no ato da leitura. Ele se constitui de uma série de significados latentes, que o leitor faz brotar quando lê, significa também que nenhuma leitura de texto literário é completa.
O texto literário possibilita diferentes interpretações que não se excluem. O que não quer dizer que toda e qualquer interpretação seja válida.
Há diferentes níveis de leitura:
- A leitura superficial, horizontal, que se limita à compreensão dos elementos mais imediatos e concretos do texto (significado literal ou aquilo que o texto diz).
- A leitura em interpretação dos elementos de significação literal. O texto busca aquilo que o texto quer dizer.
Autora: Bruna Eurich
sábado, 25 de agosto de 2012
Conhecendo um pouco mais Gil Vicente
Gil Vicente, nascido em 1465, é considerado o fundador do teatro português. Antes dele, o teatro era uma arte muito ''vaga'' digamos assim, a dramaturgia medieval limitava-se a mímicas, momos e mistérios. Inicia-se com ele, o teatro da palavra, com um enredo centrado nos diálogos dos personagens.
Sua primeira peça foi o ''Monólogo do vaqueiro'' em homenagem ao nascimento de um príncipe chamado João III, futuro rei. Era prestigiado na corte, onde desempenhou diversos cargos administrativos.
Gil usava muito da crítica e da comédia em seu teatro, utilizando da rima e da versificação.
Suas obras são realmente fascinantes. Vale a pena ler.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
O humanismo na arte
Iniciado na Itália, no final da Era Medieval, o humanismo
foi um movimento literário de transição de uma cosmovisão teocêntrica, onde
Deus era o centro de tudo, para antropocêntrica, o homem no centro do universo.
O triptico de Hieronymus Bosch traz no centro um carro de
feno representando a luxúria. Em oposição ao monte de feno, a figura de Jesus
Cristo acima nas nuvens usando o humanismo como referência. Vemos também uma
multidão desesperada, assaltando o carro de feno, em contraste com a falsa
religiosidade, afirmando a falta de ética. Analisando a obra, observamos que o
pintor apresenta um realismo em situações estranhas. Para isso, utiliza de
várias figuras de linguagem, como no Bem e no Mal com o anjo e o demônio ou o
carro de feno simbolizando os bens materiais.
Tem um toque moderno que mistura-se com a tradicional Era
Medieval, especialidade de Gil Vicente, criador do teatro.
A pintura, como nas obras de Gil, é teocêntrica, usando
muito da moral e crenças religiosas. Os personagens, tanto de um quanto de
outro, trazem os caracteres mais marcantes de sua classe social, idade,
profissão e sexo, fazendo relação ao teatro alegórico, ou seja, figuração de
idéias abstratadas em personagens, situações e coisas concretas. Como o Bem no
anjo e o Mal no demônio, já mencionados.
Além dessas relações com o teatro vicentino, os dois
apresentam crítica.
Hieronymus faz-nos pensar na falsa religiosidade e na busca
somente pelo dinheiro e poder, como nos versos de Gil Vicente em ‘’Todo mundo e
Ninguem” que fala o que a sociedade mais procura –dinheiro- versus os
principais valores e virtudes que ninguém quer.
Autora: Rebeca Juncks
Brasil trovador
O trovadorismo foi um movimento que deu origem as poesias
cantadas; eram cantigas em galego-português, cantadas/reproduzidas desde o
final do século XII. Mesmo com o fim do
trovadorismo em meados do século XIV, essas tais poesias continuam exercendo
grande influência em nossa música popular.
Existem quatro tipos de classificação das cantigas: de
amigo, de amor, maldizer e escárnio.
O compositor contemporâneo Chico Buarque, conhecedor da alma
feminina, escreveu diversas músicas que possuem características trovadorescas.
Exemplo disso é a canção ‘’A mais bonita” que refere-se às cantigas de amigo,
com o eu lírico feminino, seu sofrimento e suas lamentações à espera pelo Amado
mostradas no seguinte verso ‘’Deixo que as águas invadam meu rosto/ Gosto de me
ver chorar”. Além disso, confessa seu amor e ciúme à solidão no verso “Não,
Solidão, hoje não quero me retocar”.
Já na música “Dona” da renomada banda Roupa Nova, a
influência é das cantigas de amor. O eu lírico nessas canções é masculino, com
o homem se submetendo a ‘’escravo’’ da amada, chamando-a de Dona e
idealizando-a. Sofre Também a vassalagem e a coita, mostrando seu amor à alguém
superior como os versos seguinte ‘’Teus desejos, uma ordem” e “Porque sei que
és minha Dona’’
Outra música que sofre influência do trovadorismo é a
“policia” dos Titãs, conhecida como cantigas de maldizer, são sátiras diretas
criadas em um tempo de ditadura, ofendendo sem meias-palavras a repressão.
Chegamos a conclusão então, que, apesar de ter acabado, o
movimento do trovadorismo influência muitas músicas brasileiras, ditas hoje
como música popular.
Autora: Rebeca Juncks
As influências trovadorescas
O famoso trovadorismo, que surgiu em Portugal, foi um
conjunto de manifestações literárias contemporâneas, e até hoje canções
populares brasileiras possuem características desse movimento.
O trovadorismo é apresentado através de cantigas, e possui
quatro tipos: cantiga de amor, cantiga de amigo, cantiga de escárnio e cantiga
de mal-dizer.
A canção ‘’A mais bonita” de Chico Buarque, por exemplo,
possui características da cantiga de amigo: a voz é feminina, apresenta a
“coita” que é o sofrimento amoroso, mas não possui o ‘’paralelismo’’ que é a
repetição de versos. E expressa insegurança, medo da mulher de perder seu
amado.
Já a canção “Dona” da banda Roupa Nova, apresenta
características da cantiga de amor: a voz é masculina, presença da coita,
idealização da mulher, e a vassalagem amorosa, que é colocar a mulher acima de
tudo, e se tornar escravo de sua amada.
Outro exemplo, é a canção “teresinha’’ do cantor e escritor
Chico Buarque, que por sinal, é considerado um grande entendedor da alma
feminina. Essa canção também segue características de cantiga de amigo e
cantiga de amor, e expressa claramente a vassalagem amorosa, chamando a mulher
de ‘’rainha’’, e tratando-a como superior a todas.
As poesias trovadorescas de antigamente ainda refletem nas
canções de hoje, e esse romantismo é bastante presente nas artes, e a
influência trovadoresca foi extremamente importante para a expansão da música
popular.
Autora: Gabriela Vargas de Aguiar
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
O retrato do real, sendo irreal
Na pintura ''Carro de Feno'' do pintor flamengo Hieronymus Bosch, remonta uma sociedade capitalista, que só pensa em dinheiro. O carro de feno no centro da imagem, representa a riqueza, e em volta há vários seguidores, tanto da pobreza, tanto da riqueza, o carro ~e guiado para o lado direito, que por sinal, é o lado que representa o inferno.
Figuras da religião também estão presente na pintura, como a imagem de Jesus Cristo nos céus, simbolizando o caminho da Salvação, e o Anjo representando o bem, e o Demônio representando o mal.
Analisando a obra, percebemos que a pintura retrata os dois lados da vida, o bem e o mal com figuras abstratas, personagens típicos e teatro alegórico. Tendo presente características do humanismo como a combinação da moral e da crença religiosa e tipos caricaturais.
A pintura possui características abstratas, mas também apresenta fatos reais, que acontecem nos dias de hoje, como o capitalismo na sociedade, que virou o centro do mundo, tendo muito mais valor que os sentimentos.
Autora: Gabriela Vargas de Aguiar
Figuras da religião também estão presente na pintura, como a imagem de Jesus Cristo nos céus, simbolizando o caminho da Salvação, e o Anjo representando o bem, e o Demônio representando o mal.
Analisando a obra, percebemos que a pintura retrata os dois lados da vida, o bem e o mal com figuras abstratas, personagens típicos e teatro alegórico. Tendo presente características do humanismo como a combinação da moral e da crença religiosa e tipos caricaturais.
A pintura possui características abstratas, mas também apresenta fatos reais, que acontecem nos dias de hoje, como o capitalismo na sociedade, que virou o centro do mundo, tendo muito mais valor que os sentimentos.
Autora: Gabriela Vargas de Aguiar
Trovadorismo e a música popular brasileira
O trovadorismo é um movimento onde eram produzidas as “cantigas”, poesias cantadas.
Esse movimento teve inicio por volta do século XII ao XIV, no período da 1º Dinastia (dinastia de Borgonha), uma época de guerras constantes.
A poesia trovadoresca trata-se da produção poética, em galego-português.
As cantigas podem ser classificadas em gêneros: e o gênero satírico, que são as cantigas de escarnio e de maldizer.
Na castiga de amor o eu lírico é sempre uma mulher que confessa seu amor ou lamenta a ausência do amado. Reflete a sensibilidade, os problemas e o estilo simples de vida das camadas populares, trovadores do campo e dos burgos.
Já na cantiga de amor, o eu lírico é sempre um homem, que expressa à coita (sofrimento amoroso) à amada. As cantigas reproduzem o sistema hierárquico na época do feudalismo, pois o trovador passa a ser o vassalo da amada.
No gênero satírico, nas cantigas de escárnio, são satíricas indiretas, onde o interlocutor não é identificado é algo mais irônico.
E na cantiga de maldizer já são sátiras diretas, e trata-se de uma cantiga de deboche, zombaria.
Hoje as canções Populares Brasileiras tem uma referência com esse movimento.
Um exemplo de música é a de Chico Buarque: “A Mais Bonita’’ ; essa música faz referência a cantiga de amigo, o eu lírico é uma mulher, onde na canção ela diz que o seu amado só tenha olhos para ela, e ninguém mais.
Outro exemplo é a canção “Teresinha” também de Chico Buarque. O que lírico é uma mulher mais a música faz referência a uma cantiga de amor; na canção a mulher quer encontrar o seu amado, então ela se envolve com 3 rapazes. O primeiro era cavalheiro, lhe dava presentes e fazia elogios a ela, mais era tudo muito perfeito. O segundo a maltratava, desprezava a mulher, então ela disse “não”. O terceiro a conquistou quando ao chegar não disse nada, a tratando com um sentimento de igualdade assim ganhando o seu coração.
O terceiro e o último exemplo é a música “Dona”, do Roupa Nova. Tem referência a cantiga de amor, onde o eu lírico é masculino e expressa a coita.
A conclusão é que as referência trovadorescas estão presentes nas canção brasileiras.
Autora: Bruna Eurich
Humanismo
As alegorias do pintor Hieronymus Bosch misturam as cenas minuciosamente realistas, personagens e situações estranhamente fantásticas.
No quadro “O Carro de Feno”, vemos algumas características do teatro vicentino.
Uma delas é que o quadro representa uma era medieval. E um elemento que podemos ver isso é na vestimenta dos personagens.
O quadro representa uma sociedade capitalista, corrupta que só pensa na riqueza, dinheiro. Vejo que o quadro quer representar a nobreza, com um casal no topo do carro se beijando, enquanto outro toca música.
Ao redor dos casais há um anjo e um demônio, que retrata o bem e o mal. Logo atrás nota-se uma coruja e um jarro pendurados na moita, ambos os símbolos da malícia e da luxúria.
Acima do monte de feno a figura de Cristo, representando a vida espiritual e a salvação.
E volta do carro, um carro, um grande número de pessoas que lutam para pegar um pouco de feno para si. A violência é visível, uns matando outros, o carro passando por cima de alguns, lutas, etc.
Atrás do carro a três homens sem acompanharem a luta, que segundo a Revista de Teologia e Cultura representa um Imperador, Papa e um Rei.
Concluindo o quadro “O Carro de Feno” ressalta essa nova visão de mundo que surgia no Humanismo.
Autora: Bruna Eurich
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